Total de visualizações de página

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cerca de 200 mil devem assistir à Via Sacra de Planaltina

22/04/2011 09h23 - Atualizado em 22/04/2011 09h53
Polícia Militar vai reforçar segurança com efetivo de mil homens.

Regional de enfermagem alerta para necessidade de proteção ao sol.
Do G1 DF, com o Bom Dia DF

Marcada para começar às 15h desta sexta-feira (22), a Via Sacra de Planaltina deve reunir cerca de 200 mil pessoas, segundo a organização do evento. Este ano, mais de mil atores, técnicos e produtores participam da encenação, que conta com 15 estações, começando no Palácio de Herodes e com fim na crucificação de Jesus.
Apresentada desde 1973, a Via Sacra deste ano deve contar com algumas surpresas. “A cada ano tem alguma coisa diferente, relacionado com o tema do espetáculo. E o tema em 2011 é Anunciar Jesus, nossa missão”, afirma o coordenador do grupo Via Sacra, Carlos Alberto de Sousa.
Por conta do horário do início da apresentação e do calor esperado para o dia, a regional de enfermagem de Planaltina orienta os visitantes a se hidratarem e se protegerem do sol com chapéus e protetor solar.
Três postos de atendimento estarão disponíveis no percurso da Via Sacra: um na base do Morro da Capelinha, outro no Palácio de Pilatos e um terceiro no local onde acontece a ressurreição de Cristo. Ao todo, 40 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e assistentes de enfermagem, farão o atendimento.
A Polícia Militar vai atuar na área do espetáculo com mil homens, 15 viaturas e 18 motos. Para garantir o acesso por carro, haverá um reforço nas rodovias de acesso à Planaltina. O trânsito na área vai funcionar normalmente até as 12h30. A partir desse horário, a DF-230, do balão do antigo Colégio Agrícola até o balão do Arapoanga, flui em sentido único, com duas faixas. Às 18h30, há uma inversão para dar agilidade à saída do espetáculo. O fluxo volta ao normal às 21h30.



Dá pra trocar multa por advertência?

Caçadores de mitos | 22/04/2011


E-mail circula na internet garantindo que sim. Mas funciona na prática?

Renata Viana de Carvalho

Reprodução Internet


O agente de trânsito manda o motorista encostar, saca o bloco e a caneta. O condutor já prepara aquela choradinha: “Pô, seu guarda, dá um desconto. Pode ver aí, sou bom motorista, nunca tomei uma multa dessas...”. Acredite, ele tem uma pequena chance de se dar bem com o blá-blá-blá. O artigo 267 do Código de Trânsito Brasileiro prevê que “poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos 12 meses”.


Reprodução Internet
 
 
Mas não se anime. A argumentação pode não ter efeito, já que o artigo também indica que a advertência só será aplicada “quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender a providência como mais educativa”. “E o fato é que não temos conhecimento de nenhum caso desse tipo”, afirma Ildo Mário Szinvelski, diretor técnico do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran).

De qualquer maneira, ao receber a notificação da multa em casa, o condutor que se enquadrar nos termos do artigo 267 poderá seguir o trâmite normal e ingressar com pedido de defesa prévia e recurso na Junta Administrativa de Recursos de Infrações do órgão autuador. Lembrando que, além de não ser reincidente na mesma infração, ele não poderá ter recebido multas graves ou gravíssimas no último ano. Vale a pena tentar – mas não vale seguir cometendo a infração 13 meses após a primeira vez!

NOSSO VEREDITO: VERDADE
Se a infração for leve ou média e não tiver sido cometida nos últimos 12 meses, o motorista pode conseguir isso, sim. Mas precisa entrar com pedido de defesa e recurso e esperar os trâmites – não basta preencher um simples formulário e pronto.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Planaltina: 150 anos de história

DFTV 1ª Edição > 19/04/2011 > Reportagem

 
Cidade ainda preserva casarões do século XIX e tradições que resistem ao tempo, como as cavalgadas. Em Arapoanga, a falta de infraestrutura prejudica 30 mil moradores.
 

 
 
A Redação Móvel mora essa semana em Planaltina, que seguiu o caminho contrário ao de muitas cidades brasileiras: era município e perdeu a autonomia política ao ser incorporada ao Distrito Federal. Apesar de ter perdido a autonomia, muitos aspectos da tradição e da história da cidade se mantiveram.

Ao chegar a Planaltina, percebemos as diferenças em relação a outros lugares do DF: na cidade de 151 anos ainda há antigos casarões e objetos de outros tempos. “Ela volta a um tempo do final da mineração aqui nessa região, em Luziânia e Formosa. Essas minerações surgiram em 1730 até 1740, quando já estava no esgotamento dessas minas. Em 1780, surgiram as primeiras casas em Planaltina e as primeiras famílias também”, relata o historiador Mário Castro.

A cidade tem a igreja mais antiga do DF. No início do século XIX, as pessoas que viviam em Planaltina, principalmente os escravos, foram atacadas por uma epidemia. Buscando a cura, eles fizeram uma promessa a São Sebastião: se melhorassem, construiriam uma capela. E foi o que aconteceu.

A primeira versão foi feita em 1811 em palha e taipa. Depois, até o final do século veio a construção definitiva. Os historiadores divergem sobre a data precisa do final da construção, mas ela foi entre 1870 e 1890. Há 29 anos, a Igreja de São Sebastião foi tombada. Para ajudar a preservar todo esse patrimônio, os moradores se uniram e criaram uma associação.

“É possível até retornar as fachadas. Você pode olhar que algumas casas ainda mantêm aroeira. Então é possível retornar isso aí, fazendo com que o proprietário esteja dentro e que também tenha um retorno financeiro. A gente precisa de políticas públicas de incentivo para que ele mantenha aquela casa e que não seja uma casa velha que tenha que destruir e plantar ali um prédio. O importante é preservar esse estado bucólico, esse formato que tem em Planaltina - e só Planaltina tem isso. Em Brasília toda, só Planaltina tem isso”, conta Simone Macedo, presidente da Associação dos Amigos do Centro de Planaltina.

“Antigamente as pessoas não valorizavam o antigo, achavam feio, velho. Brasília tinha que ser aquela coisa moderna, achavam estranho. Mas hoje eu vejo que a reação é bem diferente, hoje as pessoas gostam”, completa a professora Marise de Melo.

As ruas não são caracterizadas por números, como estamos acostumados a ver em todo o DF: elas têm nomes como, por exemplo, Avenida Goiás. As tradições estão também no campo. A equipe da Redação Móvel foi convidada para um jantar que reuniu cavaleiros que saíram de Cabeceiras, em Minas Gerais, em direção ao centro de Brasília – e Planaltina é parada obrigatória.

“Nós somos de Planaltina e temos cavalo correndo no sangue da gente também, a gente ama os cavalos. Todos nós temos cavalos, gostamos de andar a cavalo. É uma família. Planaltina tem na tradição, na sua raiz, na sua história, andar a cavalo com os seus familiares e os seus amigos. A gente não quer que isso morra, a gente quer que isso perpetue”, diz a professora Lucíola Boaventura.

Mas a histórica Planaltina convive com os mesmos problemas das outras cidades do DF. Em Arapoanga a falta de infraestrutura afeta a qualidade de vida dos 30 mil moradores. “Aqui falta asfalto, falta segurança, falta esgoto e principalmente falta que os nossos governantes venham dar uma olhadinha. Temos criança que precisa de escola, não temos. Precisamos de transporte, não temos”, destaca a empresária Patrícia Nunes.

Sobre os problemas relatados pelos moradores do Arapoanga, a Administração Regional de Planaltina informou que, a partir da regularização do setor, será possível concluir as obras de saneamento e asfalto, mas não deu prazo. Quanto ao mato alto, a administração diz que é responsável somente pela roçagem das áreas públicas.

No Setor Tradicional de Planaltina, o problema é a conservação de construções históricas. Confira no vídeo como os moradores estão se mobilizando para preservar algumas delas.

Reportagem: Luísa Doyle
Imagens: Rafael Sobrinho
Auxiliar técnico: Cláudio Rubens
Produção: Vitor Matos
Edição: Roberta Paz e Thiago Mota

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1659660-10039,00-PLANALTINA+ANOS+DE+HISTORIA.html



sábado, 16 de abril de 2011

Mulher consegue na justiça o direito de se masturbar no trabalho

CAMPO GRANDE, 16 DE ABRIL DE 2011
Ana Catarina Bezerra Silvares, 36 anos, divorciada, mãe de 3 filhos, analista contábil, possui uma doença que a difere das demais mulheres de seu ambiente de trabalho. Ela possui compulsão orgástica que é fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral. Esta alteração a leva a uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade.
Ana Catarina revela que ‘já teve dia de eu me masturbar 47 vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. Comecei a suspeitar que isso poderia não ser normal”. Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue frear a ansiedade, levando-a a se masturbar apenas 18 vezes por dia.
O Dr. Carlos Howert Jr., especialista em Neurologia Sexual acompanha a paciente há três anos. Segundo seu relato, ela é a única brasileira diagnosticada com esta disfunção.
Para ele “provavelmente devem haver muitas outras mulheres sofrendo do mesmo mal, mas a dificuldade de assumir leva a muitas a se acabarem na ‘siririca’”.
No dia 08/04/11 Ana Catarina venceu uma batalha jurídica que perdurava dois anos. Finalmente o Ministério do Trabalho a concedeu o direito de intervalos de 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa realizar sua busca por prazer.
Também está autorizada pelo Dr. Antonino Jurenski Garcia, Juíz do trabalho de Vila Velha, Espírito Santo, a utilizar o computador da empresa para acessar imagens eróticas que alimentem seu desejo. 
AUTOR:  Dourados informa




Planaltina é a cidade do DF com maior número de áreas de conservação

DFTV 1ª Edição > 16/04/2011 > Reportagem

Ao todo, são nove unidades de preservação ambiental. A cidade também é muito arborizada e a população sabe apreciar a natureza - e também preservá-la.


O canto dos passarinhos serve de despertador. Árvores não faltam em Planaltina, uma cidade rodeada por verde. “No local em que eu trabalho tem muitas árvores, muito pé de jamelão. Caem muitas folhas, mas a gente está aqui para fazer o nosso trabalho”, diz o gari José Amorim.

Uma turma de capoeira para crianças aproveita todo o verde da cidade como espaço para as aulas. “Aqui a gente tem um série de árvores que são do cerrado, outras são árvores exóticas, mas dá pra estudar uma parte do abcerrado, o abc do cerrado”, destaca o professor Paulo Pereira.

Ao lado da turma de capoeira, está um velho pé de jenipapo. O varredor Adilson de Melo Xavier lembra dele da época em que era criança. “Eu nasci aqui em Planaltina, fui criado aqui. Me lembro dessas árvores aqui todinhas, me lembro que eu subiu nesse pé jenipapo e comia jenipapo aqui”, relata.

Nenhuma cidade do DF tem tanta área verde. Planaltina é a campeã em unidades de conservação: são nove. Uma delas é a Estação Ecológica Águas Emendadas, com área de 10,5 mil hectares e as nascentes de três córregos. “Ao norte, a água que sai daqui chega à região amazônica. E ao sul, ela chega à bacia platina, em Buenos Aires. Tem estudiosos que dizem que a gente está numa região da caixa d'água do Brasil”, destaca a educadora ambiental Muna Youssef.

A população reforça o espírito verde da cidade e um grupo de artesãs recolhe faixas para produzir bolsas e também ajudar na preservação do meio ambiente. Além das bolsas, elas produzem sacolas, nécessaires e aventais. “Olho a faixa na rua agora com outros olhos. Toda vez que a gente vê uma faixa já fico pensando nossa, aquela dá uma bolsa desse tamanho, assim e por aí vai”, diz a artesã Magda de Abreu.

No Blog da Redação Móvel você pode ver a relação completa com as nove áreas de Planaltina e também o contato do grupo de mulheres que transforma faixas de rua em bolsas e acessórios.

Reportagem: Luísa Doyle
Imagens: Rafael Sobrinho
Produção: Vitor Matos


http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1659350-10039,00-PLANALTINA+E+A+CIDADE+DO+DF+COM+MAIOR+NUMERO+DE+AREAS+DE+CONSERVACAO.html




Redação Móvel já está em Planaltina

DFTV 1ª Edição > 15/04/2011 > Reportagem

A equipe vai passar uma semana na região e vai mostrar curiosidades da cidade fundada em 1859. Eles também vão acompanhar de perto os bastidores da Via Sacra no Morro da Capelinha.

Logo cedo, ocorreu a última conversa da equipe da Redação Móvel na redação. Depois, hora colocar as malas no carro e se preparar para ir embora. Mas antes, uma pequena pausa para ouvir as dicas dos colegas e se despedir.

Até chegar em Planaltina, foram 38 quilômetros. A casa onde a equipe vai ficar hospedada fica no Setor Tradicional. A casa é espaçosa, tem sala quarto, dois banheiros e uma ampla cozinha.

Quem vai ajudar os novos hóspedes da casa é a dona de casa Raimunda dos Santos, mais conhecida como Rai. Ela é mãe do dono da casa. “É um prazer ter vocês aqui conosco”, fala.

Após a instalação na casa, a equipe foi conhecer a vizinhança. A rua é calma e as casas antigas dão o toque aconchegante de cidade do interior. “Moro aqui há nove anos e graças a Deus nunca aconteceu nada de grave”, fala o motorista Devair Pires.

Confira os bastidores no blog da Redação Móvel.

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1659237-10039,00.html


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Cemitério mais antigo do DF está abandonado

Bom Dia DF > 14/04/2011 > Reportagem

 
O local foi desativado e sepultamentos já não são realizados há 50 anos. Sem cuidados, está virando esconderijo para bandidos.


A cidade de Planaltina cresceu e no meio dela ficou um antigo cemitério. Os portões vivem abertos, mas entrar no local é difícil. O mato tomou conta de tudo e cobriu o que sobrou dos túmulos.

Esse não é o único sinal de abandono do Cemitério São Sebastião, o primeiro cemitério do DF, inaugurado há mais de 150 anos. As lápides estão completamente destruídas e sempre têm restos de despacho.

“O pessoal faz muita macumba. E a gente tem medo de que pessoas se escondam para assaltar”, fala a dona de casa Roberta Gomes.

O cemitério foi desativado. Sepultamentos já não são realizados no local há cerca de 50 anos. Faz tempo também que nada é feito para preservar o local. É o que dizem os moradores do Setor Tradicional Sul de Planaltina, onde fica o cemitério.

“Moro em Planaltina há 20 anos e esse tempo todo o cemitério esteve abandonado. Não fazem nada dele, está sempre cheio de mato. E tem ladrão dentro dele”, comenta o pedreiro Salvador Dias Queiroz.

O líder comunitário Jeferson Melo diz que não há mais ossadas no cemitério e que os restos mortais dos que foram enterrados no local já foram removidos. Ele sugere a construção de algum serviço para os moradores de Planaltina.

“É preciso derrubar esse cemitério e fazer uma coisa de utilidade, como um posto de saúde ou uma praça. O povo não aguenta mais. Já derrubaram o muro que cerca o cemitério, a administração vem e constrói de novo. E está abandonado, cheio de mato”, destaca Jeferson.

A Administração de Planaltina, responsável pelo cemitério, disse que há restos mortais lá e, por isso, não pode dar outra destinação ao local. O administrador Nilvan Vasconcelos prometeu que, hoje, equipes vão fazer a roçagem e limpeza.

Raquel Porto Alegre

http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1659054-10041,00-PRIMEIRO+CEMITERIO+DO+DF+ESTA+ABANDONADO.html